quinta-feira, 29 de março de 2018

Sobre se transmutar!


     Esse texto começa com um trecho da banda Síntese, com uma musica chamada Alvorada “Observe que a vida é renascer de quando em quando e perceba o momento de se transmutar chegando”. Por que disso? Porque as pessoas precisam estar em um processo de evolução, um crescimento espiritual, diário onde as coisas se revelem como mais do que somente coisas, algumas admiram o por do sol, reverenciam, sabe, quase como se a moldura do céu desse seu espetáculo diário para que o olho humano pudesse contemplar as maravilhas da infinitude que o céu propõe.
     Mas ainda é valida a pergunta, “Por que mudar?”, “Por que eu preciso me tornar mais espiritualmente conectado com as coisas?”, porque temos apenas uma vida, uma dádiva, uma centelha divina, porque temos muito a contemplar e pouco tempo para tudo isso e nosso amadurecimento interfere na forma como olhamos o céu, conseqüentemente a vida. Isso também faz parte de envelhecer bem, porque construímos relacionamentos maiores e melhores, perceba, se você não conseguir maturar não se tornara nunca um bom vinho, afinal alguns bons vinhos, demoram anos para ficarem bons e se você abrir a garrafa antes “puff”, lá se vão anos de possibilidades e de experiências que poderiam ser incríveis, mas não foram, porque você quis abrir a garrafa antes. Porque ao invés de construir pontes você ateia fogo nelas por uma postura de imediatismo e é por isso que precisamos amadurecer.
     É claro que vamos queimar algumas pontes, como Cortella diz “Não nascemos prontos”, não nascemos mesmo, mas para nosso alivio, a borboleta também não o faz, ela percebe o momento de se transmutar chegando e se encasula, sim, ela se fecha dentro de si mesma, sem o barulho externo. Não somos borboletas, somos humanos, mas ainda sim temos um mundo interno mais vasto do que campos e florestas, mais povoados de pensamentos e sentimentos do que cidades e não podemos simplesmente ignorar, não podemos passar pela vida como se os prazeres fossem imediatos, construa as pontes, porque assim eles transitarão entre o espaço que os divide.
     E não se esqueça, somos nós os capitães de nossos destinos, somos nós as centelhas divinas que fazem com que a nau saia e navegue o rio da vida, simplesmente, não se esqueça que reverenciar o por do sol e chorar, são aspectos de quem somos, mesmo tão longes um do outro, não se esqueça que cada experiência vivida compõe um quadro maior, sem molduras e sem limites, e que as vezes podemos ver o quadro inteiro se nos afastarmos e refletirmos, mas precisamos olhar algumas das pinceladas e nos lembrar que no inicio da pintura, éramos amadores em pintar e conforme avançamos na pintura, mesmo que ainda amadores, amamos fazer alguns dos traços do quadro e que permitir que outros pintem é parte do processo, afinal, quais cores vemos quando nós fechamos os olhos? Nesse texto eu vejo vermelho.



Romulo O. Sarra                                                                          29/03/2018

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Os Contos da Tecedeira: Silva


    O mar revolto balançava o barco de pesca, a chuva castigava e o céu negro esbravejava.
     Silva nunca tinha sido um católico fervoroso, como suas tias e sua mãe, na verdade ele sempre tinha sido um homem duro, de poucas palavras, como o pai, suas mãos calejadas de sol, chuva, areia e a rede de pesca, mostravam mais sobre seu caráter do que qualquer outra marca que sua alma podia mostrar. Silva era inflexível, duro, curtido, fosse devido à vida dura, fosse devido à velhice e a artrite.
      Já era hora de voltar quando ele vira a tempestade se formando, nunca fora alguém supersticioso, mas ele temeu, os que conhecem o mar sabem que não se brinca nem se desafia, não existem vencedores, apenas destroços.
     Silva se lembrou da pequena imagem, que a mãe, devota de Nossa Senhora, insistira para que seu pai tivesse no barco a imagem da santa, ela estava ali e quando o mar começou a castigar o pequeno barco, o velho pescador orou baixinho, a primeira oração em tempos, a única que se lembrava da época de criança “Mãezinha de Deus, eu não sei rezar, eu só sei dizer quero te amar, azul é teu manto, branco é teu véu, Mãezinha eu quero te ver lá no céu”, depois pediu para ser salvo, para que a chuva se acalmasse.
     O barco era jogado pelos cantos por ondas grandes, os trovões ribombavam e os raios cortavam a escuridão da noite, o vento trazia a chuva que batia na face calejada de Silva.
     Quando criança Silva aprendia o oficio de pescador, ele era o filho mais velho e com 10 anos já precisava ajudar em casa, os outros dois irmãos precisavam ser alimentados, então Silva foi o único dos 4 irmãos que não concluiu a escola, a ultima de suas irmãs nasceu quando ele tinha 13 e era a única menina entre os irmãos e era mimada pelo pai.
     Silva se lembrava de como ele aprendera as coisas com o velho pai, que morreu cedo, com 56 anos, quando ele tinha apenas 20, aprendeu a ver os nós da rede, como o mar se comportava e como respeitar o mar. Silva sempre trabalhou para ajudar sua casa, nunca se casou, nunca teve filhos.
     Silva hoje ajuda a consertar barcos, pesca somente no barranco e está casado com uma das viúvas, visita a igreja aos sábados e conta sua semana a Nossa Senhora, diz que ele aprendeu a lição.
     Algumas pessoas da vila às vezes falam que foi um milagre, mas eu e Silva sabemos que foi a Mãezinha, acho que a tempestade trouxe para Silva o que ele realmente precisava uma vida de alegria, isso me faz pensar se alguns males não vêm para o bem... Silva teve um filho e as vezes ele trás o garoto de 3 anos para conversar com a sua salvadora, e conta a historia de uma noite escura e chuvosa, onde o barco foi estraçalhado contra as pedras, mas ele viveu.
     Historias de igrejas e seus milagres ou Silva e suas historias de pescador? Veneno de uma aranha ou historias de um contador?

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Os Contos da Tecedeira: A Fome

     O velho vigário andava com sua batina branca  que arrastava pelo chão, todos os dias, rezando baixo, mas em dias específicos ele vestia por cima outros panos e rezava auto até ir ao altar, onde algumas crianças o esperavam para que ele comesse um pão e bebesse vinho em frente a varias pessoas, em seguida essas pessoas também comiam seus pães. Algumas estavam sempre na igreja, limpado algum lugar, fazendo uma mudança aqui e outra lá, ajudando a limpar a imagem do novo santo, ou as velas sob seus pés, mas elas eram velhas e esse prédio antigo, com teto bem acima do chão, que permanecia sujo e poeirento, onde minhas teias se alastravam por sessões de teto.
     Uma das coisas que acontecia nesse dia especial, era uma cesta muito firme que era passada de pessoa para pessoa, e elas colocavam dentro dela metal ou papel, mas um homem especifico não, ele tirava da cesta alguns poucos papeis e outros poucos metais, sem que ninguém visse, a não ser eu, no teto.
     Isso eu não entendia, já passei por outros lugares e sei o que alguns papeis e metais fazem com o homem, mas eles não o comem, brigam por ele e sequer usam para se alimentar, apesar disso isso é o que aparentemente é o que causa maior fome.
     A fome, pelo conhecido “dinheiros”, algo que eles chamam assim, e alguns abrem seus sinistros sorrisos após dizer ou receber, outros choram por sua falta, outros pelo que ouvi acumulam muito dele. Eu sou uma aranha, eu posso entender o por que de se acumular alimento, varias moscas ficam presas em minhas teias, e eu não como todas ao mesmo tempo, mas não acumulo elas para sempre, algumas de minhas filhas também tem fome, e algumas dessas teias nem minhas são.
     A grande questão é porque os humanos parecem ter uma fome por ter cada vez mais desse “dinheiros”, cada vez mais e com maior quantidade, seria para ganhar aquilo que eles chamam de tranqüilidade, apesar de eu ver pessoas que não tem “dinheiros” que não ficam desesperadas por não ter, já as que tem ficam loucas quando perdem todo ele.
     Eu sei o que eu já ouvi, que eles enlouquecem por ele, matam, mentem, escondem, guardam, seqüestram, tiram, roubam, somem e outras tantas coisas por uma fome de algo que eu não entendo, porque os que tem o suficiente ainda querem mais, mais do que eles conseguiriam gastar no tempo de vida deles, mais do que os filhos poderiam gastar.
     Essa fome devassadora deve ser de alguma forma um atributo para preencher alguma espécie de vazio, porque eu sei que ela nunca acaba, por mais que tenham rios desse “dinheiros” nunca acaba.

     Os homens deveriam ter mais medo dessa perigosa fome do que de outras coisas, porque isso é algo que deixam os homens cegos e se perguntassem para mim, que sou só uma aranha, é um veneno, pior do que a vingança e a raiva.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Os Contos da Tecedeira: A Fé

Eram velas, todas de cera, cada uma delas colocadas no altar em frente a imagem que estava ali, desde muito novo eu via os moradores indo e vindo, colocando suas velas, mas o altar era de madeira e a porta um dia ficou aberta, uma das velas que não tinham se apagado caiu e aquilo tudo virou cinzas.
     Pretas e cinzentas fuligens de um santo e eles choraram, quando perceberam, a fumaça já me deixava tonta, mesmo recolhida na escuridão, eu pude vê-los buscando baldes e gritando “Por que você não nos chamou?”, suas feições demonstravam o quão humildes eles eram, também mostravam lagrimas, pessoas correndo, algumas tossindo, mas a pequena igreja não queimou.
     Durante anos o canto enegrecido das chamas ficou ali, agora com a porta lateral trancada com cadeados e depois de alguns anos, uma nova imagem chegou, uma grande estatua, generosa de braços abertos e sorriso benevolente, não era a mesma, mas ainda sim, as velas aos poucos voltaram, e depois de alguns dias os beijos no pé da santa, os choros, as rezas, toda a rotina normal, parecia que a madeira para manter a cabeça fora da água estava de volta. A fé, que não tem nada de ordinária ou mundana, que é capaz de transpor obstáculos incalculáveis talvez seja a resposta que os humanos precisem.
     Cada um de nós parece compartilhar de uma fé intangível, algo que acreditamos, como um futuro melhor, um novo dia, uma poderosa teia entrelaçando conforto, amor, amizade onde poderemos nos apoiar de quando em quando. Ver todas essas pessoas e suas orações, toda a fé e esperança que elas trazem desperta uma duvida interessante, se não acreditarmos em algo maior, algo que seja exponencialmente mais do que qualquer um imagina e com certeza maior do que qualquer religião diz saber ser, acreditaríamos em que? Se não soubermos que existe uma forma de ordem no caos e que confortavelmente a pós-vida se apresenta, será que teceríamos com tanto cuidado, tanto tempo perdido?

     Eu sinceramente não sei, mas como uma aranha em um canto de uma igrejinha, eu acho que eu devo acreditar que existe uma força que ordena o caos, que existe algo que move as cordas nessa teia maior. Mas não tenho certeza, afinal como posso eu ter tanta certeza? Sou apenas uma aranha.

sábado, 13 de janeiro de 2018

A Mesa onde os Sonhos Servem!

Dos tristes e puídos panos
Que eu vesti para me banquetear
De pobres e amargos sonhos
Que um dia eu ousei sonhar.

Me sento a mesa de talheres sujos,
Me banqueteio com o que não vou usar
Retiro o prato que vazio estava
E vazio pode continuar

E os talheres me refletem a cara
Que de tão cansada eu nem quis olhar
De tantos medos em meio a meus olhos
De tudo aquilo que posso encarar

Começo então a arrumar a mesa
Tiro o prato e os talheres frios
Guardo a louça que eu não quis lavar

Pra que os sonhos que um dia eu tive, ainda permaneçam lá.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Os melhores livros que eu li esse ano!

Sobre Livros!
      Esse ano (2017), eu li alguns livros bons e outros que não são tão bons assim, essa lista vai ser apenas dos melhores livros que li nesse ano que passou, começando pelo ultimo lugar e indo até o primeiro.

12º Lugar: O Xango de Baker Street (Jô Soares)
     Mesmo esse livro sendo mais antigo do que outro de seus livros (As Esganadas), ele não é capaz de superar o outro, mesmo com seu humor acido e com sua sátira a um dos personagens mais famosos do mundo dos detetives esse livro tem alguns pontos que não me agradaram tanto, por isso ele fica com a última colocação da lista, mas ainda sim é uma grande forma de se passar o tempo.

11º Lugar: A Metamorfose (Franz Kafka)
     Esse é um daqueles livros que voce tem em uma lista de livros clássicos e na maioria das vezes eles são apenas meio chatos e com alguma coisa que chamasse atenção na época. Mas o livro de Franz Kafka não é assim, eu não me diverti lendo ele, mas ele foi extremamente pesado, a historia de uma maneira ou de outra me envolveu, por sua simplicidade e pelo peso que ela trás, uma historia amarga, pelo menos para mim, que vai fazer com que se pense.

10º Lugar: Viva para Contar (Lisa Gardner)
     Eu nunca tinha ouvido falar da autora, mas quando ganhei o livro e comecei a ler, eu realmente me impressionei, é um livro grande, mas apesar de grande é muito bom em prender a atenção do leitor, tanto a temática investigativa quanto o plano de fundo do livro me interessavam, por isso eu praticamente devorei essa maravilha.

09º Lugar: Tudo é Eventual (Stephen King)
     Não tem muito o que falar sobre o rei, uma coletânea de historias, algumas simplesmente incríveis, as piores historias ganham de alguns livros com facilidade. O primeiro conto é simplesmente impossível de parar de ler, não que a obra inteira como um todo seja magistral, até porque existem outros 8 livros que eu li só esse ano que estão na frente, mas dentre muitos livros esse se destaca. Além disso é possível voltar a ler mais sobre Roland, personagem da Torre Negra, que nesse livro tem um conto.

08º Lugar: Mistérios (Isaac Asimov)
     Eu comprei esse livro em um sebo, simplesmente porque tinha o nome do titio Asimov, esse parece ter sido o ano dos livros de contos, esse foi mais um. Asimov com sua maneira de misturar ciência com ficção entrega um livro incrível, com alguns contos divertidos, inclusive contos de investigação, onde teríamos fatores da ciência, física e etc. usados para resolver crimes com a pura lógica.

     07º Lugar: O Oceano no Fim do Caminho (Neil Gaiman)
     O autor de Sandman era isso o que Neil Gaiman era para mim antes de ler esse livro, o autor consegue escrever um historia complicadíssima de ser explicada e conduz o leitor e o personagem principal que também esta confuso e conforme o personagem aprende alguma coisa, nós também aprendemos. Esse livro é bem fácil de ser lido, bem leve, uma historia para crianças e adolescentes, que tem magia e uma suavidade que conseguem colaborar.
     Um livro que foi uma surpresa, completamente diferente do tom que Sandman tinha passado, é leve e bom de se ler.

     06º Lugar: O Pastor (Frederick Forsyth)
     O livro digno ao 6º lugar tem apenas 70 paginas, mas foi algo que me encantou com sua simplicidade e com sua forma de narrar uma historia boa em poucas paginas e ainda dividi-las com imagens.
     Apesar de pequeno ele ganha dos anteriores e de outros livros, inclusive o do Chacal do mesmo autor, que se torna monótono em sua narrativa.

     Antes do Top Five, uma menção honrosa, a alguns livros que foram lidos esse ano, mas não foram páreo para os doze escolhidos:
 -O Quadribol Através dos Séculos (J. K. Rowlling). Mais sobre ele: http://daymadness.blogspot.com.br/2017/12/o-quadribol-atraves-dos-seculos-j-k.html
 -O Salmão da Dúvida (Douglas Adams). Mais sobre ele: http://daymadness.blogspot.com.br/2017/12/o-salmao-da-duvida-douglas-adams.html
 -Arco-Íris de Nove Cores (Any Palin). Mais sobre ele: http://daymadness.blogspot.com.br/2017/12/arco-iris-de-nove-cores-any-palin.html
 -Love: A Historia de Lisey (Stephen King). Mais sobre ele: http://daymadness.blogspot.com.br/2017/12/love-historia-de-lisey-stephen-king.html
 -A Garota no Trem (Paula Hawkins). Mais sobre ele: http://daymadness.blogspot.com.br/2017/12/a-garota-no-trem-paula-hawkins.html

     Agora com vocês os Cinco melhores do Ano!
     05º Lugar: Ozob (Leonel Caldela e Azaghal)
     Esse livro foi o único que me deixou apreensivo dessa lista, eu não sabia se ele era realmente bom ou se era marketing, ou apenas por ser para pessoas que são fãs ele se tornava bom por eles já estarem imersos na historia. Isso posto o livro é bom e eu posso ser tendencioso por ser fã, mas eu gostei demais da descrição do cenário futurístico feito pelos autores (Caldela é o principal a montar toda a narração, tendo alguns trechos e pontos alterados pelo Azaghal), isso me fez ficar fã do Leonel Caldela, porque esse era o primeiro de seus livros que eu lia. Enfim, um merecido 5º para o replicante albino.

     04º Lugar: Caixa de Pássaros (Josh Malerman)
     Aqui está o livro de horror / terror psicológico do ano, indiscutivelmente o melhor dessa lista nesse quesito. E ele não faz o que eu pensei que ele faria e estragaria o final. Ele não te da um final obvio até você estar no final. Ele não vai deixar você parar de ler até descobrir, ou ler só mais um pouquinho. Um livro realmente cativante, um livro ótimo, um livro que eu super recomendo.

     03º Lugar: A Trilogia dos Espinhos (Mark Lawrence)
     Ok, eu disse que seriam 12, mas esse é uma trilogia, mas não da mais para separar uma historia da outra, é simplesmente muito boa. A historia é extremamente forte no sentido de te levar e faz com que você fique viciado. Excelente para coleções e para presentear alguém nesse clima de final de ano.


     02º Lugar: Deuses Americanos (Neil Gaiman)
     Outro livro que me surpreendeu bastante e eu basicamente devorei ele,com uma leveza para contar uma historia complicada o livro pouco a pouco te informa mais e mais sobre essa historia e o desenrolar dela. Apesar de sangrento e com algumas descrições peculiares, o livro é muito bom, em um nível que te prende e faz com que você goste dos personagens e queira ler mais e mais sobre eles.
     O segundo de Neil Gaiman na lista desse ano, mas o cara é fera!

     01º Lugar: Mundo Sem Fim (Ken Follet)
     Fazia tempo que um livro me fazia odiar os vilões, e eu odiei alguns, porque ele é muito próximo ao nosso mundo, pode ser que você identifique características de alguns personagens em pessoas.
     Apesar de ser uma espécie de continuação de “Os Pilares da Terra” esse livro para mim foi melhor e você não precisa ler o primeiro para ler esse. Apesar que esse livro é grande, em dois volumes ele se divide em paginas e paginas de historia dos personagens através do tempo e foi sem duvida a melhor coisa que li nesse ano.


        Ótimas festa e peça esses livros de presente!

Deuses Americanos – Neil Gaiman

Sobre Livros!

     Esse livro é sensacional, ainda mais se você gostar de mitologia, ele apresenta uma visão particular do autor sobre os deuses antigos nos dias de hoje e sobre como são cultuados os novos deuses. Um livro excelente, fácil de ler e fácil de se apegar. Infelizmente o defeito dele é que ele tem fim.
     Não deixe de ler esse livro, vai por mim, você não vai se arrepender.

     Leia esse livro antes de morrer! (Selo de qualidade Romulo) 

Sobre se transmutar!

     Esse texto começa com um trecho da banda Síntese, com uma musica chamada Alvorada “Observe que a vida é renascer de quando em quando...